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24 setembro 2009

Editar ou não editar?

Editar ou não editar?


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Estamos vendo o nascimento de muitas novas editoras, normalmente fundadas por escritores ou grupo de escritores. Há exemplos bem-sucedidos, de editoras que crescem e que escapam da perigosa faixa de negócios que não vingam, como a Editora Tarja, a Não editora, entre outras.


No exterior, Europa e EUA, as pequenas editoras são mais numerosas do que aqui no Brasil, e elas são chamadas de editoras independentes. A maior variedade de editoras torna o mercado mais aquecido também para o escritor, que pode ter mais aceitação de originais. Lá, o escritor também é mais profissionalizado do que aqui, há disciplinas universitárias em escrita criativa o que, apesar de não garantir a formação de um bom escritor, ajuda muito na consolidação da profissão.


Nessa nossa época, a autopublicação se torna menos complicada, e há mais gente dominando as técnicas de produção, o que facilita a formatação do livro. Mas, qual é exatamente o ponto em que se decide abrir uma editora e torná-la bom negócio, unindo qualidade com rentabilidade? Ser um escritor basta para se tornar um bom editor, quais as dificuldades, desafios e conquistas?


Para essa conversa convidamos o pessoal da Balão Editorial, de São Paulo (Flávia, Guilherme e Natália, http://www.balaoeditorial.com.br/, http://balaoeditorial.blogspot.com/, Twitter: @balaoeditorial, Facebook: facebook.com/balaoeditorial), e da editora Mutuus, do Rio de Janeiro (Leonardo e Henrique, http://blog.mutuuseditora.com.br/2010/08/envio-de-originais.html, Twitter: @Mutuus_Editora), ambas recentes.

1) Há quanto tempo sua editora existe e qual o seu objetivo?


Balão |
A Balão Editorial nasceu em 2009 mas nosso primeiro livro só foi lançado em 25 de janeiro de 2010, ou seja, temos menos de um ano.

Dizemos sempre que nosso objetivo é divulgar a cultura, a literatura e o saber acadêmico por meio de uma edição criteriosa. Mas também é verdade que publicamos livros de coisas que gostaríamos de ler, e que não têm vez nas editoras tradicionais.



Mutuus | Nós estamos começando. Já recebemos os primeiros originais – e devemos admitir, o excessivo número de originais recebidos em muito pouco tempo nos surpreendeu, o que talvez mostre a falta de espaço para o autor nacional. Alguns livros já estão prontos, editados. Mas, antes de lançarmos as primeiras obras, precisamos resolver algumas questões burocráticas para a legalização da editora; isto é, tirar o alvará que nos permitirá registrar as obras, fazer as fichas catalográficas e publicar. Infelizmente, no Brasil, estas questões burocráticas são meio imprevisíveis, mas imaginamos que nos próximos meses devemos começar a lançar os primeiros livros. Atualmente, possuímos 8 livros editados ou em edição.

O objetivo da editora é dar mais espaço ao autor nacional. Sabemos que não poderemos dar um alto investimento a todos os livros, mas tentaremos publicar o máximo possível. Em alguns casos, com tiragens menores, em outros casos com tiragens um pouco maiores. A ideia é buscar alguma visibilidade, mesmo nos livros de menor investimento, através de algumas ações de divulgação, que devem acontecer principalmente na internet. Acreditamos que determinados autores, recebendo algum apoio, podem formar um público fiel, mesmo que não muito grande, que nos permitirá produzir tiragens cada vez maiores para os livros que eles vierem a publicar no futuro. Deste modo o autor cresce, e cresce também a editora.


2) Ao abrir a editora, é essencial ter-se já o perfil da editora traçado? Ter projetos já em andamento? A sua editora tem uma linha editorial planejada?

Balão |
Sempre tivemos em mente linhas gerais de como seria o perfil da editora, mas nunca o fechamos completamente para não engessar nossa linha editorial. Assim como seus sócios, a editora tem um perfil dinâmico e com interesses variados.


Quanto à questão dos projetos, quando abrimos a editora tínhamos alguns projetos em andamento, mas tudo estava muito cru. O processo foi acelerado com a oportunidade de publicar a ótima tira de quadrinhos Hector e Afonso – Os Passarinhos, de Estevão Ribeiro. A partir daí, outros projetos igualmente interessantes surgiram e ajudaram a pavimentar o nosso caminho.

Voltando à questão da linha editorial, cito novamente os interesses dos sócios. Como já dissemos, os nossos livros são projetos que gostaríamos de ler, que são importantes para nós. Portanto, não é nenhum absurdo dizer que nossa linha editorial é composta pelos assuntos que gostamos, ou seja, quadrinhos, literatura, cinema, comunicação, relatos de viagens e o que mais decidirmos que vale a pena.



Mutuus |É essencial ter um planejamento sim. Não temos uma linha editorial tradicional planejada. Pretendemos trabalhar com uma gama ampla de autores e gêneros. Nossa “linha editorial” passa justamente pelo fato de dar atenção aos novos autores, que normalmente não têm tanto espaço nas médias e grandes editoras; então é com eles que devemos trabalhar.

3) E o editor? Esse profissional tem de ter algum perfil? Ser um escritor basta para se tornar um bom editor? Qual sua experiência prévia no mercado editorial?

Balão |
O editor tem que ser uma pessoa que conheça de tudo um pouco e também tudo de um pouco. Pode parecer confuso, mas o que queremos dizer é que um editor precisa ser antenado, dominar vários tópicos, mas não pode abandonar sua especialidade, assunto o qual domina perfeitamente.

Ser um bom escritor não basta para ser um bom editor. Inclusive, isso pode até jogar contra, pois um bom escritor pode se sentir impelido a fazer grandes alterações em textos de outros autores. Lógico que um bom escritor pode ser um bom editor, mas cada profissão tem características próprias.

Nós da Balão trabalhamos previamente em vários outros lugares do meio editorial, sendo como funcionários ou como prestadores de serviços, o que nos deu bagagem e experiência para partirmos para a nossa própria empreitada.



Mutuus |Ser um escritor não basta para ser também um editor. Para editar, é necessário ter uma noção de mercado que maioria dos escritores não possui. Além disso, julgar um livro com os “olhos” de um escritor é bem diferente do que fazê-lo por uma visão de “editor”, que deve avaliar também o público-alvo, potencial mercadológico etc. Para isso, estudei na Escola de Comunicação da UFRJ. Embora tenha me diplomado como jornalista em vez optar por Produção Editorial, cursei as matérias voltadas para edição. Depois, ao entrar para o mestrado na mesma instituição, voltei definitivamente os estudos para a produção literária, recepção do público etc. Portanto, nos últimos dois anos, entrei em contato com muitos autores, fiz longas pesquisas com editores e editoras, o que me ajudou a formar a minha visão do mercado editorial.


4) A que passo o seu catálogo é formado? Já iniciou com muitas publicações ou caminha mais lentamente? O que é o ideal para a recém-formada editora?

Balão |
Por enquanto temos dois livros de quadrinhos, um de tirinhas e outro com duas histórias mais longas, e um livro de contos de ficção especulativa. Trabalhamos no quarto livro, que será um álbum de quadrinhos que trará um DVD com o motion comic animado do autor da HQ. Além disso, já estamos trabalhando no próximo projeto que será um livro de relatos de uma viagem pela África a partir do blog Boiando em Moçambique, de Rafael Moralez. Portanto estamos construindo nosso catálogo lentamente.

Não sei qual é exatamente o ideal para uma editora novata, mas nós optamos por trabalhar com tranquilidade tanto a produção quanto a divulgação de cada um dos títulos. Queremos dar tempo para nossos leitores lerem e apreciarem cada um dos livros enquanto também temos tempo para trabalhar como desejamos os próximos lançamentos.



Mutuus |É difícil precisar qual é o processo ideal para uma editora recém-formada. Para saber com que velocidade o catálogo deve ser formado, é necessário saber qual o planejamento traçado pela editora. Caso ela pretenda publicar poucos livros por ano, o que é a opção de muitas editora novas, naturalmente o catálogo crescerá de maneira lenta. Se a opção for por mais publicações, o que se tornou um pouco mais viável com os recentes avanços da impressão digital, o catálogo irá crescer mais rapidamente. Então, na realidade, é tudo uma questão de planejamento. Em nosso caso, planejamos um crescimento “médio”, uma vez que não pretendemos publicar uma quantidade excessiva de livros por ano, até para que seja possível dar um apoio eficiente aos autores.

5) Qual sua relação com o autor? Como é o processo de seleção do livro a ser publicado? Vocês encomendam textos e planejam projetos diferenciados ou trabalham com a seleção de original de escritores estreantes?

Balão |
Por enquanto selecionamos trabalhos de autores estreantes ou novatos. Mas não descartamos encomendar projetos no futuro. Para a seleção, todos os sócios leem o original, e frequentemente recorremos também a um parecerista externo, alguém que conheça muito do assunto e possa opinar com mais acuidade a respeito dos livros. E sempre que possível, tentamos indicar possíveis melhorias para os livros rejeitados, como também outras editoras que possam ter um perfil no qual ele se encaixe melhor.


Mutuus |Nós tentamos sempre conversar bastante com os autores. Sempre mostramos as capas para saber o que acharam, procuramos discutir estratégias de venda e divulgação que estejam dentro dos limites que imaginamos para a obra. Normalmente, trabalhamos com autores novos, mas não nos prenderemos apenas a isto. A ideia é valorizar o autor nacional, portanto, mesmo que determinado autor já tenha publicado alguns livros, estaremos interessados na publicação.


Não sei exatamente o que seriam os projetos diferenciados citados. Mas estamos abertos a livros não-ficcionais que possam conter ideias interessantes.


6) Há um perfil ideal para o escritor que procuram?

Balão |
A princípio, os que têm bons projetos a publicar. Mas é interessante também quando o autor trabalha a favor do livro, ou seja, topa mudanças quando necessário, ajuda a divulgar o projeto e entende todos os possíveis contratempos que a edição possa vir a sofrer.

Gostamos também de dar oportunidade para escritores estreantes ou ainda pouco conhecidos.



Mutuus |Sim. Procuramos por autores que tenham a consciência de que o mercado editorial não é fácil, de que não só a editora precisa correr atrás como o próprio autor. Um autor que também se esforça para conquistar cada vez mais leitores é muito importante. Afinal, se o editor sabe que aquele autor conseguirá vender alguns exemplares com o próprio esforço, optar por uma tiragem maior, com uma divulgação também maior e um maior investimento, torna-se algo muito mais viável e muito menos arriscado.

7) Vocês também escrevem? Também irão publicar suas próprias obras na editora?

Balão |
Não.



Mutuus |No caso apenas eu escrevo, meu sócio não escreve. A primeira obra de maior investimento da editora será um livro meu, O Código dos Cavaleiros. Entretanto, neste caso específico, parte do investimento no livro não sairá do capital inicial da editora, mas do “meu próprio bolso”. Achei que talvez fosse, pelo menos nesse início, a opção mais ética.

8) Ser escritor e ser editor é possível? É possível conciliar os dois trabalhos? Perguntamos isso pois sabemos que a burocracia que envolve o dia a dia de uma editora é menos literariamente intelectual e mais de negócios e comércio. Tratar com livrarias, distribuidores, fornecedores, acerto de DA de autores, gráfica, marketing, divulgação, contabilidade… Essa parte é a mais difícil? Vocês mesmos lidam com essas tarefas?

Balão |
É possível, desde que o escritor-editor saiba diferenciar bem os dois trabalhos. Lidar com a burocracia faz parte do trabalho do editor e não é tão chato como muita gente faz parecer. Conseguir acertar um bom contrato de distribuição pode ser tão prazeroso quanto contratar um bom texto, tudo faz parte da cadeia da edição. Às vezes é difícil e desgasta um pouco, mas acreditamos que todas as profissões têm seus altos e baixos. Tirando a contabilidade e os serviços advocatícios, fazemos todas as tarefas burocráticas, sim.


Mutuus |É possível, mas realmente não é fácil. Talvez a maior dificuldade seja a de olhar para um livro como editor e não como leitor ou escritor. As áreas burocráticas são realmente um problema, mas contamos com contadores e advogados para nos auxiliar nestes casos. Já a relação com livrarias, distribuidores, fornecedores etc. é algo mais fácil de ser feito. Tanto eu como meu sócio sabemos lidar bem com essas situações, até por isso optamos por montar nossa própria empresa.

9) Quais foram as dificuldades que encontraram até o momento?

Balão |
A maior dificuldade é a distribuição. Grandes distribuidoras não estão interessadas nem em ouvir pequenas editoras. Chegamos em alguns lugares que nós mesmos negociamos e enviamos os produtos, mas ainda temos uma distribuição incipiente.



Mutuus |Como já deve ter ficado claro mais acima, o principal problema encontrado até agora envolve a burocracia. As questões de livrarias, distribuidores e gráficas não geraram quase problema, mas a abertura da editora é que tem demorado mais do que o esperado. Tínhamos já um lugar selecionado para ser a nossa sede, mas, ao checarmos com a Prefeitura, foi necessário escolher um novo local. Por isso, estamos demorando um pouco mais do que o previsto para iniciarmos as publicações. O novo local já foi escolhido, já foi checado com a Prefeitura e está tudo certo, falta apenas fechar os últimos detalhes para iniciar o processo de abertura, que deve demorar cerca de 2 meses. Enquanto isso, deixaremos uma série de livros prontos para serem publicados.

10) Quais foram as conquistas até agora?

Balão |
Os elogios dos leitores. Pode parecer piegas, mas saber que um leitor leu e gostou de seu livro é a maior gratificação que o editor pode receber.


Mutuus |Há algumas coisas que não poderemos falar mais especificamente. Mas primeiro foi o fato de termos sido muito bem recebidos por escritores, blogueiros etc. Nossa principal dúvida era se conseguiríamos tornar a editora conhecida o suficiente para que os autores se interessassem pelo projeto e decidissem publicar conosco. Para nossa surpresa, a recepção foi realmente boa. Inclusive, o número de originais recebidos nos primeiros meses foi muito alto, o que até nos fez interromper o recebimento de novas obras para que as já enviadas pudessem ser analisadas. Por causa dos problemas burocráticos, decidimos analisar as obras enviadas num ritmo mais lento, pois não sabíamos quanto tempo iríamos levar para achar um novo local, então de nada adiantaria termos 10, 15 livros prontos se ainda precisaríamos esperar alguns meses para publicá-los.

Outra conquista fica mais para a área da distribuição. Embora, neste início, ainda não tenhamos tanto capital para lançar muitos livros com um investimento maior, já temos alguns parceiros muito fortes para distribuir os nossos livros de maior tiragem. Inclusive, aqui no Rio já conseguimos alguns contatos para negociar diretamente com grandes redes livreiras, o que seria um passo enorme em termos de mercado editorial. Quem está no ramo sabe como é difícil conseguir algum espaço nas grandes redes livreiras quando se está começando.


11) É essencial o editor circular pelas mídias sociais (orkut, facebook, twitter, blog) e ter site próprio? Qual é a sua estratégia nessas mídias?

Balão |
Sim. Trabalhamos bastante em todas as mídias sociais e acredito que uma boa parte dos nossos leitores são oriundos dos trabalhos que fazemos nesses meios.



Mutuus |Sim, é essencial, talvez não para o editor, mas ao menos para a editora. A recepção boa que a Mutuus teve já nesse seu início se deveu muito a isso: a divulgação no meu blog, em outros blogs e no twitter. Definitivamente, a nova editora e o novo autor, nos tempos atuais, precisam saber utilizar as novas mídias.

Já nossas estratégias nessas mídias devem variar. Conseguimos ter um sucesso legal ao divulgar o próprio surgimento da editora, mas também pensamos em um modo de utilizar as redes sociais para aumentar as visitas no blog da editora e na futura Loja Virtual, assim poderemos fazer com que os autores obtenham uma maior visibilidade. Também pretendemos fazer promoções com blogs para divulgar alguns novos livros e também HotSites. Enfim, as estratégias precisarão ser adaptadas conforme o autor e a obra, mas já estamos fazendo parcerias e analisando a melhor forma de atuar.


12) No mundo empresarial, fala-se muito de estratégia de negócios. Vocês têm uma estratégia clara? Lidam muito com imprevistos e soluções tomadas conforme se caminha?

Balão |
Temos uma estratégia clara, sim, mas não hesitamos em fugir dela se surgir algum imprevisto.


Mutuus |Sim, temos. Não queremos lidar com muitos imprevistos e tentamos sempre antecipá-los. Um dos maiores problemas das novas editoras que surgem no Brasil muitas vezes é esse, a falta de uma estratégia clara e de um pensamento mais comercial/empresarial. Quando falamos que não poderemos publicar todos os livros com alto investimento, é exatamente por causa deste planejamento. Isso porque basta um livro com um alto investimento que acabe por dar muito errado para que a editora fique em uma situação econômica muito delicada. Por este motivo, se você investe com mais cuidado, mas de modo a criar um público para determinados autores, você pode aumentar as tiragens desses autores gradativamente e de forma mais segura. Deste modo, você diminui os riscos e obtém algum lucro. Talvez seja um lucro menor do que o obtido por um livro de alto investimento que dê muito certo, mas é um lucro que virá quase 100% das vezes, o que permite um crescimento saudável e sem imprevistos.

13) Além de serem editores, exercem outras atividades profissionais ou é possível se dedicar exclusivamente à editora?

Balão |
Além de editora, a Balão Editorial funciona como um escritório editorial, no qual prestamos serviços para outras empresas e editoras. Isso ajuda a manter nosso fluxo de caixa e nos permite continuar publicando.



Mutuus |Neste início será difícil nos dedicarmos exclusivamente à editora; mas, de uma maneira geral, a dedicação será quase integral. Eu estou finalizando o Mestrado e talvez vá fazer Doutorado, ambos na UFRJ. Meu sócio se formou em Portugal, é designer, e trabalha como freelancer para algumas empresas e escritórios. Deste modo, embora tenhamos algumas outras atividades, poderemos nos dedicar quase integralmente à editora, até porque, de acordo com o planejamento traçado, a ideia é obter um lucro razoável já nos primeiros meses. Fora isso, utilizamos alguns revisores, diagramadores e capistas freelancers para agilizar alguns serviços.

14) Do que imaginavam, a realidade sua é mais fácil, mais difícil ou compatível com o que esperavam?

Balão |
Compatível com o que esperávamos. Algumas coisas são mais fáceis do que imaginamos, outras bem mais difíceis, mas, na média, está tudo dentro das nossas expectativas.


Mutuus |Compatível com o que esperávamos. Há sempre muitas dificuldades e pouco apoio a quem começa; mas, exatamente por já esperarmos por isso, pelos estudos que eu havia feito, já tínhamos criado algumas estratégias para contornar estes problemas. Até agora, elas deram muito certo. A única grande questão que não esperávamos eram os entraves burocráticos que atrasaram a abertura da editora. Estes eu não soube prever muito bem, uma vez que estavam um pouco fora da alçada de produção editorial.

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